POR KARLLA PATRÍCIA
– 28 DE FEVEREIRO DE 2013
“Estou fazendo curso de Biologia e durante uma aula, discutindo sobre transplantes tive dúvida sobre os órgãos e tecidos que uma pessoa pode receber através de transplante de uma pessoa viva. Pode me dar uma luz?” Géssica Garcia
Géssica, o transplante é um procedimento cirúrgico em que um doador (morto ou vivo) repõe um órgão (coração, pâncreas, pulmão, fígado, rim) ou tecidos (medula óssea, ossos, córneas) para um indivíduo doente.
Em vida, uma pessoa pode ser doadora dos seguintes órgãos: rim, que são os casos mais comuns; parte do fígado, pois este é um órgão com capacidade de regeneração; parte do pulmão em casos raros devido à necessidade de dois doadores para um receptor e até mesmo parte do pâncreas e do intestino, ambos em situações excepcionais. No Brasil, acontecem, por ano, com doadores vivos, até 2 mil transplantes de rim, em torno de 160 de fígado e no máximo três de pulmão.
Várias doenças podem levar à necessidade desses transplantes. No caso do rim, a hipertensão e o diabetes são as principais causas da perda de função do órgão. Já o fígado precisa ser substituído quando os pacientes apresentam falência hepática provocada por problemas agudos ou mesmo por tumores na região. O transplante pulmonar, por sua vez, é indicado para doenças terminais, geradas por fibroses, enfisemas e doenças obstrutivas crônicas. No caso da medula óssea, a cirurgia é recomendada para tratar pacientes com anemia aplástica, leucemias, linfomas e mieloma múltiplo.
O transplante renal é o tipo de transplante que mais ocorre com doador ainda vivo!
FONTE: Nova escola
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